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Amendoim, Paçoca e a Aflatoxina

Para aqueles que gostam de paçoca de amendoim, vai um alerta. Tomem cuidado na compra deste tipo de produto, mesmo que adquirido em supermercados conceituados da sua cidade.

Em um artigo do INMETRO [1] a presença da microtoxina chamada aflatoxina produzida pelo fungo no amendoim e seus derivados é bastante destacada.

A aflatoxina é produzida por um fungo que contamina o alimento quando este se encontra em condições de umidade e temperatura ideais. É um dos principais tipos de micotoxina existentes e seus efeitos em seres humanos e animais são incessantemente pesquisados em todo o mundo.

Os efeitos negativos causados por este tipo de fungo é também descrito no referido texto [1]

Entre os principais efeitos à saúde humana causados pela aflatoxina estão: a hepatite do tipo B, sérios danos ao sistema nervoso e o câncer primário do fígado.
A Organização Mundial de Saúde já concluiu que a aflatoxina pode desenvolver câncer primário no fígado do homem. Isto não significa que, ingerindo aflatoxina, a pessoa fatalmente contrairá câncer, mas sim, que existe o risco.

Em outro trecho ainda complementa

Atualmente, sabe-se que a aflatoxina pode provocar, entre outros problemas: cirrose, necrose do fígado, hemorragia nos rins, hepatite do tipo B e lesões sérias na pele. Além disso, os produtos do seu metabolismo no organismo reagem com o DNA, em nível celular, interferindo com o sistema imunológico do indivíduo contaminado, reduzindo, com isso, a resistência à doença

A situação tende a ser preocupante, a exemplo da atenção dada ao consumidor por alguns fabricantes de produtos derivados do amendoim quando relatado possível alteração no produto.
Caso queira saber mais mais detalhes sobre estas e outras toxinas alimentares, o mesmo relatório do INMETRO aponta para referência mais completas [2], como a do Prof. Dr. Homero Fonseca.
Referências
[1] http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/amendoim.asp em 31/5/2011 07h45 (GMT -3)
Caso a página não esteja mais disponível, uma cópia esta disponível em http://goo.gl/ZfQm1
[2] http://www.micotoxinas.com.br/ em 31/5/2011 08h27 (GMT -3)